3 de dez. de 2015

Poema de celular




A vida é poema de momentos estressantes.
(Plena) (interessantes)


Para grandes anuidades, pequenas conta a prestações são necessárias.
(Amizades) (contra prestações)


Um louco de carrinho!
(Pouco) (carinho)


Um oi pelado de manhã!
(Pela)


O degredo da vida Félix, é sanear que nada  e foi aceso.
(Segredo) (feliz) (saber) (é por) (acaso)


E, se tudo acontece contorne o que resta escroto.
(conforme) (está) escrito)


Conforme os congênitos, não peça trampo com atributos.
(Contorne) (confrontos) (perca) (tempo) (atritos)


Segue mais leque, pelado no calor dos dias comedouros
(Seja) (leve) (pelo) (amor) (vindouros)

24 de set. de 2015

A loja do meu pai


A loja do meu pai... pensei em começar a redação, assim, usando parte do título como início de frase, exatamente como uma redação escolar.
Não tem como evitar o ar de conto escolar, como aqueles sobre “a volta às aulas”, ou sobre “minhas férias”, ainda mais quando se pretende relatar fatos, pouco comuns, nos tempos atuais.
Fica um inevitável clima de “Éra uma vez...”
Contudo, a história que relato, a partir de agora, não é apenas um “conto de fadas”. É uma história real, como devem existir outras tantas, de trabalhadores no comercio, de gente do campo ou qualquer outra atividade.
Esta, pode ser considerado uma pequena história de um pequeno negócio, de uma família qualquer. Contudo, não é assim que a observo do ângulo que estou.
Meu pai tem uma loja, um pequeno comércio de variedades, no Mercado Municipal de Araraquara, sua, loja já está lá desde 1968.
Não é a primeira loja que ele abre, nem a última. É a loja entorno da qual, um mundo girou.
Lembro do olhar de menino curioso, devorando incansavelmente as prateleiras e vitrines, cintilando, a cada novidade descoberta e haviam muitas. Quase todo dia, algo de novo estava a venda.
Canivetes diferentes, calçados de trabalho, botas, cintos, uma infinidade de coisas que nem dá para relacionar.
Ora era um pente importado, ora uma caneta com tinta perfumada. Eletrônicos cheios de novidade e botões, como os rádios de 12 faixas.
Matéria prima para mil brincadeiras, engenhocas para sonhos de espião.
Produtos para atender as necessidades básicas dos clientes, não podiam faltar.
Lâminas de barbear e palhas de milho para cigarros, vendidas uma a uma, camisas, luvas de raspa de couro, congas e chuteiras, afinal, futebol é tão importante para nós, quanto o ar e o alimento.
A loja, nunca gostou de arrojos e rompantes. O pouco se mudou, foi mais por necessidade dos tempos do que por desejo. Depende-se de sua vontade, continuava com seu balcão em curva, entalhado em madeira.
Com certeza é uma loja mineira. Fica ali, no cantinho do Mercadão, de cócoras, dentro do seu próprio ritmo.
Ao mesmo tempo, como todo bom mineiro, está atenta e sempre prestativa. Braços abertos para os clientes!
A loja já teve jovens e senhores, como funcionários. Alguns, entraram crianças e saíram adultos, outros, continuam por gerações, na loja. No fim das contas, todos, de uma forma ou de outra, continuam, por lá, ou melhor dizendo, carregam parte da loja, onde quer que estejam.
Com ela, não se aprende somente o ofício de comerciar.
Aprende-se muito mais do que atender, negociar, fazer contas, dar trocos e embrulhar as compras. O que já seriam grandes lições em um mundo com tantas lojas nem ai para a instrução de seus vendedores.
São lições para a vida toda!
Aprende-se a entender a outra pessoa. Reconhecer gostos, desejos diferentes.
Respeitar as pessoas pelo que são e não pelo que aparentam ser, ou pelo dinheiro que tem na carteira. Afinal, são inúmeras as vezes em que os clientes de menores posses, se mostraram os mais fiéis.
Na loja, ninguém tem idade. Grupos não são formados por etnias, cores ou religião. Nela, todos são iguais.
É fácil ver uma rodinha de clientes, concorrentes, amigos, funcionários e patrões, conversando alegremente sobre um determinado assunto.
Gargalhadas até podem ser ouvidas nestes momentos, mas, não da loja. A loja é mineira. Seu sorriso é contido, quase um deboche.
Com ela, aprendermos a “ser gente”!
Eu e meus irmãos já trabalhamos lá, cada um ao seu modo, com suas características e seus sonhos pessoais.
Nem todos continuam com ela, mas, todos não se afastaram dela.
Até minha mãe, que embora negue e diga que não gosta da loja (deve ser uma pitada de ciúmes), já foi lá trabalhar nela, nas horas de maior sufoco.
Minhas filhas, com ela trabalham
Não foi uma vida fácil, esta da loja. Não! Não foi nada fácil, para dizer a verdade.
A contragosto já trocou de nome e trocou de cor. Já se expandiu e se retraiu.
Viu passar, na frente de sua porta, épocas de ditadura, hiperinflação, planos econômicos dos mais variados possíveis. Tempos de rédeas curtas, momentos de crescimento econômico e até “milagres eleitoreiros”.
Políticas e politicagens, viu de tudo.
De candidatos distribuindo beijinhos nas crianças, pelos corredores do Mercadão, até, ideias de transformar o lugar em restaurante público.
Viu outras lojas, vizinhas, nascerem. Algumas prosperarem outras, perecerem.
Lojas que escolheram o caminho errado, mais até, que escolheram a vocação errada e acabaram dando com os burros nágua. Porque ficaram com o nariz em pé e esqueceram quem era seu público.
Com o canto dos olhos viu, “homens da cobra” e vendedores do “baú da felicidade”, apresentarem seus produtos; malucos e bêbados, cantarolarem suas músicas, prosearem com Deus e escalarem seleções de futebol, de tempos idos.
Viu “de ladinho”, uma rodoviária chegar, trazendo milhares de novos clientes, depois viu ela partir, trazendo o vazio para os corredores do Mercadão.
Esteve ali, firme e forte (pelo menos era o que os clientes pensavam), dando crédito e de portas abertas, nos tempos de vacas magras.
Falências de empresas, desemprego na cidade. Recessão econômica, Arroxo salarial, Fim da Usina Tamoio, Crise da laranja e da cana de açúcar, de tudo já viu e sentiu na carne.
O Proálcool, já foi seu amigo e seu inimigo.
Leis malucas e populistas de tabelas de preços, congelamentos, tablitas, assombraram nas noites de sono da loja, que insistiam em entrar por sua única janela, assim com os gatunos.
Modismos chegaram, foram adotados por ela, que pendurava por todas suas prateleiras, “chaveiros do Greg”, lenços de “Porcina” e botons dos “Menudos”.
Já usou chapéu panamá, depois, chapéu de palha, os “antiquados bonés” com corte brasileiro, usou até “cata ovo” e agora usa os “dáhoramano” bonés de design gringo, mesmo assim, até hoje, no meio do ano, usa seu chapéu de caipirinha e a cada 4 anos, afirma com todas as 4 cores, sua paixão nacional.
Seu sorriso já foi negro, de altos dentes de rolos de “fumo”, Arapiracas, Jorginhos, Amarelinhos, Goianinhos...
Depois colocou na testa, “bandana” de maços de cigarros industrializados.
Leis mudaram, tempos mudaram e os cigarros sumiram, o “fumo” aos poucos está se dissipando, como a própria fumaça que produziam.
Aqui, eu devia levantar bandeira, contra o cigarro industrializado. Em defesa do fumo de corda. Pois, o cigarro industrializado é o verdadeiro vilão, que o poder público não quer enfrentar, pois gera impostos, mas, vamos deixar esta questão para uma outra história, afinal, aqui a grande estrela é a loja.
Hoje, mesmo com todos os anos acumulados, não podemos chama-la de velha senhora.
É sim, uma grande dama, cheia de atrativos e segredos.



22 de set. de 2015

O planeta dos 99 centavos



Este é um estranho planeta.

Aqui, vendem produtos com preços terminados em 0,99, para criar a ilusão de produto em promoção, produto com desconto.
De cara, o logista leva 0,01 centavo de brinde.
Além disso, os preços são acrescidos de "gordura", para depois aplicarem os descontos.
O mais engraçado é que parece que os habitantes deste planeja, gostam de fingir que acreditam em descontos.

Eu mesmo já fiz uma experiência, nos tempos de jovem, quando administrava uma loja para meu pai.
Coloquei os produtos com a menor margem de lucro possível, para vender. Porém, não dava desconto.
Assim os preços ficavam os menores da praça.
Sabe quantos produtos consegui vender assim?
Nenhum!

Vou citar um exemplo:
Imagine que um belo chapéu de qualidade, estivesse sendo vendido por R$ 300,00 no preço médio na Praça.
Eu vendia os da loja por R$ 250,00.
O cliente chegava, pedia desconto, eu explicava que o preço era o menor da cidade e informava que não poderia dar mais desconto.
O cliente saia da loja, ia até a do concorrente. Lá o mesmo chapéu era vendido por R$ 350,00, com desconto promocional de R$ 40,00. O cliente comprava, ficava feliz e vinha na minha loja, me dizer que eu era um péssimo comerciante, pois meu concorrente, sim, deu R$ 40,00 de desconto.

Nestas horas não sei quem está enganando quem.
O logista feliz porque deu balão, o cliente feliz porque tomou vantagem. Cada um pensando que está enganando o outro, na verdade, está enganando a si.

15 de set. de 2015

Exoesqueletos e as vitimas de AVC



Tenho visto, vários projetos de exoesqueletos para pessoas vitimas de paralisia, entretanto, nenhum destes projetos prevê a utilização do exoesqueleto pelos vítimas de AVC.
Nestes casos, diferentemente dos casos de paralisia dos membros superiores ou inferiores dos atletas, multimilionarios em seus acidentes automobilisticos ou esportivos, soldados em combate e vitimas de acidentes de trânsito, as vítimas de AVC, na maioria das vezes são pessoas de idade avançada e, portanto, consideradas pela sociedade como descartáveis. Muitas, sem condições financeiras para investirem no desenvolvimento ou compra de um exoesqueleto ou as poucas que possuem recursos financeiros, nenhum parente tem interesse que ela consiga voltar as ser independente, o que prolongaria sua vida.
Então, porque, investir em tal projeto?
Vejamos algumas questões:
Moralmente, seria digno que em reconhecimento pelo que já fizeram pela sociedade, pela educação dos filhos, etc etc, permitissemos que elas façam a escolha por usarem ou não um exoesqueleto.
Já pelo lado da saúde publica, é sabido que os gastos com os cuidados médicos dos pacientes acamados vítimas de AVC é altissimo e os maiores problemas enfrentados por estas vítimas, decorrem da falta de movimentação do corpo.
São elas, a atrofia muscular, a descalcificação óssea, as escaras a angustia e a falta de esperança da vítima e o desgaste psicológico e físico dos familiares.
Exoesqueletos, podem ser a solução
Para as pessoas que perderam lateralmente os movimentos e que possui o outro lado ativo, um exoesqueleto poderia utilizar os movimentos dos membros ativos, como referencia para os movimentos do lado oposto.
O usuário do exoesqueleto, controlaria se desejar usar o movimento, oposto ou o movimento igual ao do lado ativo.
Assim, em uma caminhada, quando o usuário, movesse a perna direita para a frente, a perna esquerda faria o movimento (memoria) para trás e assim, alternadamente e sucessivamente.
Em outra situação, o usuário escolheria o movimento idêntico, e assim, poderia sentar, quando dobrasse as pernas e o quadril.
E porque não fazer melhor e  criar um exoesqueleto que possa ser acoplado a cama, permitindo a vítima ou ao cuidador (nos casos de impossibilidade de auto controle do equipamento) a movimentação total, inclusive a colocação e retirada da vítima da cama.
Este que é um dos momentos mais delicados e que mais exigem cuidados e auxílio.
Sei que virão com o velho argumento que alguns senhores e algumas senhores, não aceitarão a ajuda de uma máquina para se locomoverem.
Contudo, eu afirmo que este é um argumento ultrapassado e inadequado.
O que as vítimas de AVC não querem é depender de outra pessoa. Se elas puderem controlar o equipamento, terão o desejo de usá-lo.
Basta que o usuário, tenha preservada a movimentação, mesmo que pequena, de parte de uma unica mão para que ele possa controlar um exoesqueleto deste tipo.
Não seria criado para tornar um soldo mais letal, nem necessitaria realizar tarefas extremamente complexas ou rapidamente.
Tudo seria realizado no tempo necessário para a preservação da vida do usuário.
E você, o que acha da ideia?
O que você pode fazer pelo projeto?
Que tal levantar esta bandeira?
Talvez você possa impulsionar o desenvolvimento, com sua ação ou doação?
Venha! Colabore, opine, realize!

Uma velha amiga dos tempos de escola

Hoje encontrei uma irmã, de uma velha amiga.
Amiga dos tempos de criança, dos tempos de escola, lá na "Escola Estadual de Primeiro Grau, Dorival Alves".
Eu ficava ali, ao seu pé, escondido do sol, nos dias quentes, durante o recreio ou nas janelas das aulas.
Sombra fresca e agradável, que eu aproveitava para ler mais um livro. As vezes um "Para Gostar de Ler", as vezes um "Sherlock Holmes".
Quando não estava lendo, colhia seus frutos dourados, semitransparentes. Cada fruto com sua semente negra, redonda.
Utilizava destas sementes, de improviso, como bolinhas de gude, com os amigos.
Lavava as mãos nas torneiras da escola, com o sumo das cascas das sementes.
Sabonete mágico, que fazia espuma e deixava os colegas curiosos.
Descobri outras brincadeiras, com as sementes:
De guardar as sementes, dentro de um frasco de Shampoo Johnson, com água. Para que depois de uns dias, as sementes triplicassem de tamanho o que fazia com que  estourassem o frasco, pela pressão que provocavam por dentro. Transformando-as, assim, em excelente matéria prima para uma inofensiva bomba relógio.
De usar como munição para estilinge, mas, nada superava a eficácia das sementes de mamona, para este fim. Então, as sementes, eram usadas somente em momentos de extrema necessidade de munição extra.
Hoje, depois de tantos anos, volto a encontrar uma destas árvores saboneteiras, carregada de frutos.
Hoje, seus frutos não estão dourados, estão castanhos, suas sementes, porém, continuam como sempre foram.
Naturais pérolas negras.



Para saber mais: Acesse Fruta de Sabão, na Wikipédia


16 de jun. de 2015

Mundo real x Mundo imaginário 8 - BK Cheddar Duplo - Burger King

O anunciado no mundo imaginário
BK Cheddar Duplo - Burger King
 Pão preto integral com gergelim, dois hambúrgueres grelhados, queijo cheddar cremoso e pedacinhos de cebolas defumadas.

O lanche real
No combo, acompanhado de batatas fritas (média) e refri médio (refil grátis) por R$ 21,90.

9 de jun. de 2015

Shopping Centers

Terráqueos, são seres confusos. Primeiro criaram uns negócios grandes, cheio de espaços que chamam de loja. É um lugar que fica cheio de terráqueo, passeando e comendo, fingindo que está fazendo compra. Depois, colocaram lá dentro uns terráqueos com roupas parecidas com as dos soldados só para responderem perguntas dos outros terráqueos que estão procurando alguma coisa. Em um desses lugares que chamam de shopping center, tem até uma esteira que rola de lado, quando deveria rolar para a frente, levando os terráqueos de uma parte para a outra do shopping center.

24 de abr. de 2015

Estamos todos emburrecendo


Até pensei em deixar passar estes pequenos fatos, mas, a frequência está cada dia maior.
Então, isto me assusta.
Parece que cada dia que passa as pessoas estão ficando mais desligadas, esquecendo como faz contas, deixando de lembrar como atender uma pessoa. Como ser gentil.

Vamos aos fatos:

Cena 1)
Funcionária da loja, tem que cobrar R$ 18,50 de um cliente.
Cliente entrega R$ 20,00 e pergunta se R$ 0,50 facilitaria o troco.
Funcionária fica confusa, pensa um pouco. Na dúvida pega os R$ 0,50 e devolve para a cliente, R$ 1,50 + R$ 0,50 em moedas.

Cena 2)
Caixa da lojas Americanas em Campinas, em um dos shoppings chics.
Cliente pergunta, tem pendrive de 16Gb? Pegue aquele ali amarelo, de R$ 30,00, atrás de você.
Caixa responde: Não temos pendrive de R$ 30,00,00. Temos este aqui, de R$ 29,99, de 16Gb.
Respondo ironicamente: A bom, poxa, eu pensei que fosse de R$ 30,00, ainda bem né que é de R$ 29,99.

Cena 3)
Loja nova com nome de JellyBread, no Shopping Iguatemi de Campinas.
Cliente: Olá! Do que é feito este (nome do doce) de Pêra? O nome do doce, estava em uma plaquinha indicativa.
Atendente: Ele é feito com pêra.
Cliente já chateada: Sei! E este doce (fala o nome do doce) de Damasco, como ele é?
Atendemente: Bem, esse ai, eu acho que vai damasco.
Cliente já inconformada: Tá bom, então faz o seguinte, arruma para mim um cardápio, que vou escolher lá na mesa.
Atendoente: Vira, pega dois cardápios e entrega para a cliente.
Cliente, olha os cardápios e constata que neles, só tem salgados e lanches. Sequer um pirulito, está listado no cardápio.
(Neste caso, várias outras atrapalhadas, ocorreram, mas, isto, já é matéria para outra publicação.)

Estes três pequenos fatos, são uma leve amostra de para onde está caminhando o atendimento.
Estamos em uma era onde o "self" tem prioridade.
Garçons não esperam o cliente passar na frente dele, quando se cruzam no estabelecimento.
Funcionários ficam conversando entre si, na frente do cliente, como se ele nem existisse. Inclusive no caixa, recebendo o pagamento do cliente e dando o troco.

No meu conceito, os gerentes, os proprietários os "donos da bola" são mais responsáveis por estas atitudes do que os funcionários.
Mas estes, não ficam isentos, totalmente da responsabilidade.
Claro que se o "chefe" não serve de exemplo de qualidade de atendimento, ou se a empresa não tem normas de educação, o funcionário não irá agir da forma adequada, porém, se ele desejar, ele pode sim, se destacar e agir com todo o respeito que o cliente (que é quem paga o salário do funcionário, seja ele de empresa privada ou pública) merece.
E dai, tratar o cliente com respeito, em uma empresa que dá a mínima para isso? O que eu ganho com isso, pode um atendente perguntar.
Ganha, que em um mundo de desqualificados e desinteressados, quem atende com qualidade, reluz, como diamante. Será notado por alguém que fará uma proposta de trabalho, bem mais interessante, para ele.
Não escorregue ladeira abaixo! Não se emburreça!
É preciso amar seus clientes, como se não houvesse amanhã...

Mundo real x Mundo imaginário 7 - Panquecas Dukan



As deliciosas e saudáveis panquecas Dr. Dukan, na concepção artística da agência de publicidade...



As panquecas com gosto de caixa de sapato (sem o sapato, claro), na vida real.
Produzidas, exatamente, como manda a receita da caixinha.

4 de abr. de 2015

A eterna insatisfação das mulheres


As mulheres, são insatisfeitas por natureza.
Esta característica é ao mesmo tempo, uma de suas qualidades e um de seus defeitos.
Não importa o que você faz, como faz, o quanto faz, um dia, mesmo que seja perfeito ou desleixado, gentil ou grosso, autoritário ou submisso, cordial ou prepotente ela cansará de você.

23 de fev. de 2015

Inventos ainda não inventados VI - Corrimão de escada rolante com indicação de sentido

Já que esta se tornando um hábito comum nas lojas e shoppings, alterarem os sentidos das escadas rolantes, pois, acreditam que assim, reduzem o desgaste das mesmas, pergunto:
Porque ainda não inventaram corrimão de escada rolante que tenha na borracha, pequenas listras coloridas.
Elas serviriam para indicar o sentido em que a escada rolante está funcionando, bem antes que a pessoa, tenha que chegar pertinho para descobri que está do lado errado.
Em Sorocaba, caso clássico de confusão é no Walmart, pois, as pessoas entram pelo estacionamento, bem no meio entre as escadas e não sabem para qual lado devem ir.
Pior é no Shopping Cidade, onde cada dia as escadas rolantes estão em um sentido. Ora sobem, ora descem.
Vai a dica das listras, tanto para os fabricantes da borracha do corrimão, como para o pessoal de publicidade, que pode associar uma marca, a esta importante função de alerta.
Abraços,
Gostou da ideia? Comente, divulgue!

Amores reciclados

Ontem, enquanto caminhava, notei, parado no semáforo, uma kombi, velha, surrada, dessas que algumas pessoas usam para recolher material para reciclagem, da cor já não era branca e sobre ela tinha um bagageiro, preso a ele, com cordas também surradas, um gigantesco ursão de pelúcia, era transportado.
Me lembrei do King Kong, sendo levado para longe do seu lar...
Aquele ursão, que já foi simbolo de um grande amor, agora seguia para sabe lá, onde.
Seguie ele, melancólico, por deixar uma história para trás e ao mesmo tempo alegre porque ia viver uma nova história.
Acho que ele sentia que agora sim, ia brincar, rolar na mão de uma criança, correr pelas calçadas, comer papás imaginários. Ver o sorriso de uma criança que só ganha presentes de 2ª mão.
Não ficaria mais, ali no canto, esperando sua dona chegar, com seus humores bipolares, característicos de todo relacionamento apaixonado.
Sendo chutado e socado quando as coisas não estavam bem, apertado e molhado por águas salgadas, nos momentos de tristeza e afagado e aquecido quando tudo estava mil maravilhas entre o casal apaixonado.
Vi a cena, não fotografei, nem relatei. Guardei para mim, porém, hoje, na hora do almoço, quando estou saindo do plantão, para ir no shopping ao lado, vejo um caminhão de reciclagem, carregado até a boca de cacarecos, passando.
Magicamente, a soma de um vento brincalhão, com um arteiro buraco, fazem com que o conteúdo do caminhão sacoleje e despeje no chão um trapo e um coração de pelúcia.
Também grande, pouco usado. Este inclusive parecia de um amor mais breve. Alguma relação que não durou muito tempo.
Tinha ele dois braços vermelhos, que ficaram abertos, ali, no meio fio.
Corações são bobos!
Mesmo ali, ele continuava sorrindo.
Passaram algumas motos, alguns carros, ao seu lado, até que um casal se aproxima, já maduros, ainda andando lado a lado.
Ela para, se abaixa, estende sua mão e acolhe aquele coração perdido.
Seguem, então, os três, de mãos dadas.
Decidi fotografar a cena, mas, corações são tímidos. Toda vez que eu apontava a câmera do smartphone ele se virava, ficava de perfil.
Então, caminhei, tentando entender tudo aquilo e cheguei a uma conclusão:
Se até os ursos de pelúcia e os corações com braços podem ser reciclados e começarem uma nova história, o que impede uma pessoa de se reciclar e viver um novo amor, uma nova vida?