Estava no terminal São Paulo.
Chovia e eu observava as pessoas em gigantescas filas para pegar o ônibus expresso.
Somados os fatores da chuva e do horário via-se a cena ridícula de pessoas se amassando dentro do ônibus, de pessoas mais fortes e covardes pressionando pessoas mais fracas, homens aproveitando para passar a mão nas mulheres e tirar "casquinha".
As portas sendo fechadas prensando as pessoas que insistiam em entupir as escadas.
Um ou outro espertinho contornando a grade de separação e furando a fila.
E tudo porquê?
Vontade de uns de se divertir, de outros de se aproveitar da situação até para bater carteira.
Quanto as autoridades: O que é isso?
Não havia nem orientador, nem organizador de fila, nem policial, para evitar excessos. Nada.
Ônibus, não faltava, mas mesmo assim a fila parecia não terminar.
O abuso não era só de jovens contra mais velhos, senhores pisavam, espremiam crianças, empurravam-nas para fora sem a menor cerimônia.
Já ia me esquecendo!
O terminal é uma maravilha arquitetônica, seu telhado reto e extremamente alto só protege nos dia de calor, quando o sol está à pino.
Nos dias de chuva não protege nada e os orelhões foram instalados fora da cobertura.
Título dos Temas
Temas
Temas
- Aii Jesuis
- Arapucas
- Besteirol: Puro ou com gelo?
- Cafeterias
- Cliente nada oculto
- Cobrança
- Devaneios
- Diário de um Alienígena Perdido
- Essa não entendi
- Família
- Gastrônomia para solteiros
- Marcas de Sucesso
- Marketing às Avessas
- Paródias
- Pequenos Palpites para Grandes Negócios
- Promessas de campanha
- Questões Sociais
- Vacatio Legis
21 de nov. de 2000
20 de nov. de 2000
Cosmética para o sucesso
Para as mulheres que só pensam em dinheiro, lançamos a nova linha de cosméticos "Money money money"
Brilho verde dolar,
Batom vermelho rubí,
Pó compacto terra roxa.
Perfume "Lear jet" No. 5 com cheirinho de querosene.
Soutien meia taça de cristal bacarat.
Além disso, estamos lançando um acessório super útil:
Vibrador falso, na verdade parece um vibrador (acessório hoje em dia tão comum) mas, na verdade é um porta jóias.
Assim você mulher de sucesso, pode guardar dentro dele, seus brincos, colares, relógios, podendo transportá-los dentro da bolsa ou escondido...
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18 de nov. de 2000
Demagogia
O Homem está preocupado com o que pode acontecer de ruim ao comermos alimentos transgênicos, ou seja, alimentos modificados geneticamente.
É bom termos preocupação com isso, mas outras coisas também poderão modificar profundamente os destinos da humanidade e não é uma observação machista, pois acho modismo e exagero doentio a questão que irei expor, mas, vejamos!
Fazia parte da natureza os meninos quando pequenos, brincarem de guerra, de matar e de morrer. Essas brincadeiras quando acompanhadas, orientadas, são extremamente positivas, deles nascem sentimentos nobres como a bravura, honra, lealdade, amor à pátria, espírito de equipe. Aprendia-se também, que o inimigo podia ser alguém como voc~e, mas que infelizmente estava do outro lado, aprendia-se a procurar entender a posição do outro, mas defender a nossa.
Mas o nível cultural dos filmes de guerra, das histórias de luta foram caindo. Começamos a ver filmes sem sentido, luta por luta, luta para mostrar que era o bonzão etc.
O que foi feito, para acabar com isso?
Nada.
Preferiram dar um anestésico do que tratar a ferida.
Proíbem crianças de brincar de guerra, de usar armas de brinquedo.
Assim, eles não terão mais a noção, o conhecimento do que é certo e errado. Noções de limites.
Quando conseguirem uma arma de verdade (o que é proíbido é mais gostoso) terão vontade de conhecer limites ou pior por desconhecerem as armas ferirão mais pessoas do que queriam.
Quando era pequeno, sabia que se matasse todos logo no começo da brincadeira e sem motivo, ficaria sozinho e a minha vida ficaria sem valor, sem motivo, não seria mais o herói das brincadeiras e somente o "único sobrevivente".
Estudei muito sobre armas, sobre guerras.
Já manuseei armas, mas nem por isso quero matar os outros... pelo contrário!
É bom termos preocupação com isso, mas outras coisas também poderão modificar profundamente os destinos da humanidade e não é uma observação machista, pois acho modismo e exagero doentio a questão que irei expor, mas, vejamos!
Fazia parte da natureza os meninos quando pequenos, brincarem de guerra, de matar e de morrer. Essas brincadeiras quando acompanhadas, orientadas, são extremamente positivas, deles nascem sentimentos nobres como a bravura, honra, lealdade, amor à pátria, espírito de equipe. Aprendia-se também, que o inimigo podia ser alguém como voc~e, mas que infelizmente estava do outro lado, aprendia-se a procurar entender a posição do outro, mas defender a nossa.
Mas o nível cultural dos filmes de guerra, das histórias de luta foram caindo. Começamos a ver filmes sem sentido, luta por luta, luta para mostrar que era o bonzão etc.
O que foi feito, para acabar com isso?
Nada.
Preferiram dar um anestésico do que tratar a ferida.
Proíbem crianças de brincar de guerra, de usar armas de brinquedo.
Assim, eles não terão mais a noção, o conhecimento do que é certo e errado. Noções de limites.
Quando conseguirem uma arma de verdade (o que é proíbido é mais gostoso) terão vontade de conhecer limites ou pior por desconhecerem as armas ferirão mais pessoas do que queriam.
Quando era pequeno, sabia que se matasse todos logo no começo da brincadeira e sem motivo, ficaria sozinho e a minha vida ficaria sem valor, sem motivo, não seria mais o herói das brincadeiras e somente o "único sobrevivente".
Estudei muito sobre armas, sobre guerras.
Já manuseei armas, mas nem por isso quero matar os outros... pelo contrário!
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