Este pequeno gesto, que demonstra grande atenção e cuidado com o que o outro deseja, está esquecido em nossa sociedade.
O cliente analisava o item que desejava. Pedia a quantidade que precisava é o representante fingindo anotar.
Foi para o carro e voltou com o que queria vender.
Não! Ela anota na cabeça, mesmo sendo super "atenciosa", sai para limpar uma mesa e quando volta, já esqueceu parte do pedido.
Conheci um funcionário que pediu ajuda com um trabalho de faculdade.
Prontamente, me dispus a ajudá-lo, reservamos uma hora do final do expediente para eu passar as orientações solicitadas.
Para espanto, no primeiro dia ele não pegou um papel e caneta para anotar as orientações.
Insisti para que tomasse notas do que eu ia falar e ele relutantemente, pegou uma caneta e meia folha de rascunho.
No segundo dia, sentou ao meu lado, para as orientações, sem papel, sem caneta, novamente.
Sequer, pegou o rascunho que perdeu em algum lugar.
No terceiro dia, encerrei a brincadeira. Depois de constatar que, novamente, não tinha papel e caneta para as anotações.
Quanto tempo, é perdido, com essa tola atitude de não anotar o pedido no ato e depois perguntar mais de uma vez para confirmar?
Quanto prejuízo é causado quando a comida errada é servida, o produto errado é entregue ou o serviço errado é prestado?
Quanto sofrimento, irritação e briga são evitados com o pronto e eficiente atendimento é prestado?
Se você quer se destacar, anote.
Destacar não é só no sentido profissional.
Quer ser notado, lembrado, como alguém de valor, faça as anotações necessárias, quando alguém fala com você.
Preste mais atenção no que o cliente pede, o outro pede, os familiares pedem.
Não existe vergonha em precisar anotar, pelo contrário. Andar com um bloco de papel e uma lápis ou caneta é positivo. Pode até tomar nota em arquivo digital, aliás, excelente recurso.
Certo está o "Manuel", que sempre tem um bloquinho de papel no bolso e um lápis preso na orelha.