15 de set. de 2015

Exoesqueletos e as vitimas de AVC



Tenho visto, vários projetos de exoesqueletos para pessoas vitimas de paralisia, entretanto, nenhum destes projetos prevê a utilização do exoesqueleto pelos vítimas de AVC.
Nestes casos, diferentemente dos casos de paralisia dos membros superiores ou inferiores dos atletas, multimilionarios em seus acidentes automobilisticos ou esportivos, soldados em combate e vitimas de acidentes de trânsito, as vítimas de AVC, na maioria das vezes são pessoas de idade avançada e, portanto, consideradas pela sociedade como descartáveis. Muitas, sem condições financeiras para investirem no desenvolvimento ou compra de um exoesqueleto ou as poucas que possuem recursos financeiros, nenhum parente tem interesse que ela consiga voltar as ser independente, o que prolongaria sua vida.
Então, porque, investir em tal projeto?
Vejamos algumas questões:
Moralmente, seria digno que em reconhecimento pelo que já fizeram pela sociedade, pela educação dos filhos, etc etc, permitissemos que elas façam a escolha por usarem ou não um exoesqueleto.
Já pelo lado da saúde publica, é sabido que os gastos com os cuidados médicos dos pacientes acamados vítimas de AVC é altissimo e os maiores problemas enfrentados por estas vítimas, decorrem da falta de movimentação do corpo.
São elas, a atrofia muscular, a descalcificação óssea, as escaras a angustia e a falta de esperança da vítima e o desgaste psicológico e físico dos familiares.
Exoesqueletos, podem ser a solução
Para as pessoas que perderam lateralmente os movimentos e que possui o outro lado ativo, um exoesqueleto poderia utilizar os movimentos dos membros ativos, como referencia para os movimentos do lado oposto.
O usuário do exoesqueleto, controlaria se desejar usar o movimento, oposto ou o movimento igual ao do lado ativo.
Assim, em uma caminhada, quando o usuário, movesse a perna direita para a frente, a perna esquerda faria o movimento (memoria) para trás e assim, alternadamente e sucessivamente.
Em outra situação, o usuário escolheria o movimento idêntico, e assim, poderia sentar, quando dobrasse as pernas e o quadril.
E porque não fazer melhor e  criar um exoesqueleto que possa ser acoplado a cama, permitindo a vítima ou ao cuidador (nos casos de impossibilidade de auto controle do equipamento) a movimentação total, inclusive a colocação e retirada da vítima da cama.
Este que é um dos momentos mais delicados e que mais exigem cuidados e auxílio.
Sei que virão com o velho argumento que alguns senhores e algumas senhores, não aceitarão a ajuda de uma máquina para se locomoverem.
Contudo, eu afirmo que este é um argumento ultrapassado e inadequado.
O que as vítimas de AVC não querem é depender de outra pessoa. Se elas puderem controlar o equipamento, terão o desejo de usá-lo.
Basta que o usuário, tenha preservada a movimentação, mesmo que pequena, de parte de uma unica mão para que ele possa controlar um exoesqueleto deste tipo.
Não seria criado para tornar um soldo mais letal, nem necessitaria realizar tarefas extremamente complexas ou rapidamente.
Tudo seria realizado no tempo necessário para a preservação da vida do usuário.
E você, o que acha da ideia?
O que você pode fazer pelo projeto?
Que tal levantar esta bandeira?
Talvez você possa impulsionar o desenvolvimento, com sua ação ou doação?
Venha! Colabore, opine, realize!