28 de jan. de 2011

Vazamentos

Em apoio ao site WikiLeaks, eu também passo a publicar alguns vazamentos.










Se você também tem um vazamento, colabore divulgando aqui!


5 de jan. de 2011

Colorama lança nova linha de produtos

Araraquara, SP, 30 de dezembro de 2010.
Lojas Americanas do Shopping Jaraguá


Na seção de bebidas (chás, sucos etc) está este display com artigos para festa (velas e forminhas de papel para doces).
Fiquei confuso!!!!
Esses produtos que estão no display, são para passar nas unhas ou para beber?

3 de jan. de 2011

Primeira aventura gastronômica em 2011


Araraquara, 02/01/2011.

Quer se aventurar logo no começo do ano, de uma forma bem radical?
Nada de escalar montanha, pular de paraquedas ou participar de um raly. Isso é coisa comum.

Tente jantar em algum restaurante em sua cidade no dia 02 de janeiro.

A maioria das casas comerciais não estarão abertas e as que sobrarem abertas.... com honrosas exceções, não deveriam estar abertas.

Acompanhe a minha maratona!

Saímos as 20:30h da casa dos meus pais, em Araraquara, SP.
Estava eu, minha esposa, um irmão e a noiva dele no carro da minha esposa.

Chegamos a uma franquia de um restaurante "japonês" e como já era de se esperar, não serviam no dia de hoje, o rodizio de R$ 40,00 por pessoa.
Nossas opções seriam pratos individuais. O que já é o primeiro obstáculo desta aventura.
O ideal é que a casa ofereça opções mistas, de modo que as pessoas, possam degustar vários pratos e descobrir o que mais gostam.
Entretanto, lá tudo é individual!
A casa é possui ornamentos simples em estilo oriental, limitando-se a ter globos que pareçam com luminarias orientais, um pouco de vermelho e branco nas paredes um jardim com um pagode miniatura, de bambu  e paredes revestidas com bambu envelhecido.

Vencido o primeiro obstáculo, as mulheres pediram um temaki "Salmão Skin", meu irmão pediu uma porção de hot rolls e eu pedi uma porção de Cogumelos Shimeji grelhados na manteiga.
Para abrir, pedimos eu e minha esposa missoshiros.
Os preços, estratosféricos, impedem que uma pessoa com renda normal, possa pedir mais de uma porção.
Talvez, por ter como referência os pratos e o atendimento do Yoshis de Sorocaba, eu estivesse esperando demais da casa.
Mas, não posso deixar de comentar que o missoshiro, tinha 100% de gosto de bacon e 0% de gosto de hondashi.
Estranhei, mas como mesmo com sabor bacon, estava com tempero equilibrado, tomei todo o missoshiro, só sentindo falta dos vongôles no fundo da tigela.

Parti então para a porção de shimeji, que pedi estrategicamente para dividir com todos.
Pegou um pedacinho, meu irmão e não quiz mais, pegou minha cunhada e nem pensou em voltar a pegar mais, pegou minha esposa e fez careta dizendo que está com sabor ruim, de muita manteiga.

Juro que eu estava tentando não ser um chato exigente e por isso mesmo eu estava calado, mas, o shimeji estava realmente estranho. Talvez por vir servido em uma tigela funda, mergulhado em shoyu e não em uma travessa e com aquele gostinho leve de boa manteiga.
Confira na foto da própria fraquia, como deveria ser o shimeji


Nos contentamos com um chopp cada, agua e suco para as mulheres e pedimos a conta.


Conclusão:

Poderia ficar tecendo comentários extensos, mas, vou me limitar a breves observações...
O cardápio não está adequado ao paladar de alguém que está habituado com a culinária oriental, portanto, não vão conquistar estes clientes.
Por outro lado, a forma de porções e preço que aplicam impede que seja formado novos consumidores. O que seria ótimo, pois, seriam formados com referência dos temperos e sabores desta rede de "culinária japonesa".


Seguimos então em busca de outra casa, agora de frutos do mar, mas, esta estava fechada.
Mudamos o alvo para um bom lanche... e procuramos por alguns minutos, a lanchonete.
Tentativa em vão, pois, não á encontramos. Por sorte outro irmão meu, avisou que a lanchonete não estava aberta e nos informou onde ele estava.

Seguimos prontamente para o local!
Em uma rua escura (embora, fosse rua principal do bairro) que eu nem podia imaginar que em um domingo, pós, reveillon, pudesse ter uma lanchonete.

Entramos e a casa estava "lotada" em todas as suas 8 mesas.
Nossos familiares já haviam pedido seus lanches e estava aguardando eles serem preparados.

Então escolhi no cardápio e decidi pelo clássico "X Salada".
Fizemos, os quatro, nossos pedidos e para acompanhar o lanche da minha esposa, ela pediu uma Coca Cola Zero de lata, já que a Malzibier tinha acabado naquele instante.
Eu ia compartilhar da Coca Cola de 2 litros que já estava na mesa, junto com os demais familiares.
Minutos depois chega a garçonete informando minha esposa que não tinha mais Coca Cola Zero de lata e só de 2 litros ou de 600ml.
Para evitar que minha esposa ficasse "p" da vida com ela eu disse que podia trazer a Coca de 600ml porque eu ia dividir com ela.

Os minutos foram passando, passando,
os lanches chegaram, dos meus familiares que já estava, antes, lá na lanchonete,
e os minutos continuaram passando, passando, passando,
e eles terminaram de comer seus lanches,
e os minutos teimavam em continuar passando, passando,
enquanto conversavamos, brincavamos e nos divertiamos.
Podiamos seguir assim por toda a noite, se, não fosse o fato de a fome implorar para ser saciada.
Mais minutos passaram (45 no total) até que a garçonete, veio, timidamente, informar minha esposa que o pão de hamburguer já havia acabado e perguntando se poderiam fazer o lanche no pão francês (pão que aliás, que de francês não tem nada).

Eu já ia concordar, quando ela informou que além disso...
"Como não tinha nada aberto durante o dia, não puderam comprar alface e por isso o lanche ia ser feito sem alface".
Aumentei a vóz e disse de chofre: - Então cancele o meu lanche. Primeiro não tinha pão, agora não tem alface... assim não dá! Não é X salada. Então esquece, mas traga o refrigerante de 600ml que pedimos que até agora não veio!

A garçonete, que pelo visto nunca tinha ouvido alguém cancelar um pedido, saiu em zig-zag.
Voltou com o refrigerante, eu agradeci e ela voltou para o seu lugar.
Mais minutos passaram, cada vez mais lentos, até que chegam os lanches das mulheres (cachorros quentes).
Voltamos a nos distrair, enquanto em nova e ansiosa espera, seguia meu irmão, pelo seu lanche que, deveria vir em pão francês e sem alface, como informado pela garçonete.

Para nosso espanto o lanche dele, chegou em pão de hamburguer e com varias folhas tenras de alface!

Então, fica aqui meu questionamento?

1) Se a casa não pode comprar alface, hoje, porque a garçonete não informou de pronto, no momento dos nossos pedidos?
2) Porque levou 45 minutos para descobrirem que não tinham pão nem alface para atender o pedido?
3) Como um fresco pão de hamburguer e tenras folhas de alface se materializam depois que um pedido é cancelado?
4) E finalmente a pergunta fundamental... Porque algumas coisas só funcionam depois que as pessoas levam "pauladas"?